quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Selva Urbana versus Selva do Tarzan

Sejamos realistas. Se vivêssemos no meio de uma selva, sem contato com qualquer civilização, é bem capaz que estaríamos tendo uma vida muito melhor do que atualmente.
Se você é de uma família afortunada, imagine que não tem casa própria, propriedades, veículos automotivos, alimentos em abundância ou pais instruídos. Não pode viver nas ruas, só se quiser ser queimado vivo e desistir completamente de qualquer possibilidade de ser contratado para algum serviço. A escola fica num lugar distante e nunca tem professor de todas as matérias, o ônibus custa caro, falta comida, melhor não ficar doente se não quiser morrer, a moradia com aluguel "acessível" fica distante da cidade (excluída geograficamente). Os avanços da medicina e os intelectuais que me perdoem, mas eu preferiria viver numa selva "à la Tarzan" a ser um marginalizado pela sociedade.
Frutas para colher, materiais para construir uma moradia logo ali, e o espaço para ela ser construída também. Sobreviver em meio à natureza, no estilo Survirvorman, mas sem todas aquelas condições extremas (que dão mais audiência). Eu sei que sobreviver soa um tanto animal a você... Mas o que é que fazemos neste país? Trabalhamos enlouquecidamente para ter o mínimo de dignidade, temos medo constantemente de armas seres apontadas em direção a nossas cabeças. A diferença seria que ao invés de ter que se proteger da sua própria espécie, a preocupação seria algo como uma onça pintada ou uma cobra, por exemplo (quem é o animal selvagem mesmo?).
Imaginação/realidade à parte, quem nunca pensou consigo mesmo "Pare o mundo que eu quero descer" vive no seu próprio mundinho e não percebe tudo que acontece a sua volta. É disso que estou falando, que tal fugir dessa vida, tentar algo alternativo? Penso que não quero corroborar com esse sistema, e mudá-lo parece praticamente impossível, então melhor viver à margem dele por opção, sem alimentá-lo. Tenho pensado nisso ultimamente e "um encaminhamento dessa reunião mental" é um dia fazer um curso de agroecologia. Prevenção no caso de precisar de usar um recurso de emergência, quando não suportar mais viver assim. Ou só me acostumarei e viverei feliz apesar do mundo a nosso redor. Difícil saber, adultos costumam ser acomodados. Eu particularmente tenho dificuldade em ser assim, apática a tudo que acontece a meu redor. Isso porque não sofri não tenho noção de nem um milionésimo da violência social que bilhões de pessoas sofreram.
O mundo tem passado por mudanças e não sabemos bem o que o futuro nos reserva, mas o fato é que ainda não sabemos o que é viver. Apenas sobrevivemos. Tenho consciência disso desde que descobri que toda a sociedade poderia se manter (sem os níveis de consumo exorbitantes) se cada um de nós trabalhasse apenas oito minutos por dia. Sim, pois as máquinas e a tecnologia deveriam ter surgido para isso, para facilitar nossas vidas. Se o objetivo fosse cumprido de fato, você concorda comigo que uma máquina substitui dezenas de homens numa plantação e ela é capaz de produzir muito mais em menos tempo? Que espaço para todos morarem tem de sobra? Desculpe falar isso, mas é verdade. Eu sei que você vai ficar ainda mais revoltado quando estiver exausto e se lembrar de que não tem nem tempo para dormir. Mas deixarei um convite de pensamento: Se vivêssemos assim, trabalhando oito minutos (480 segundos) por dia, o que você faria nos outros 1.432 minutos do dia?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Processo Gatatu

Sobre escrever claramente o que dói.
Eu continuo te dizendo que estou bem. Mas estar bem depende do que poderia estar mal. Eu estou bem em todos os sentidos? Não. O meu ego não está bem, ele tá bem feridinho.
Poderia dizer pra mim mesma que ego é algo desnecessário, culturalmente criado em mim. Bom, artificial ou não, ele existe. Dizer pra mim mesma que devo destruí-lo talvez seja o mesmo que tentar ignorá-lo.
Deixando bem claro que ego pra mim não é nada saudável. Ego é diferente de auto-estima. Caso ele esteja ferido, sua auto-estima não necessariamente estará abalada. No momento estou tentando entrar no processo que chega até esse resultado magnífico.
O meu problema é que na minha humilde opinião sobre atração física e psicológica, uma pessoa que ama outra pessoa, não poderia se apaixonar por uma segunda caso esta não estivesse em um nível igual ou superior à primeira. E é aí que o meu ego se feriu. Por mais que comparações sejam algo repugnáveis, é inevitável. Ela pode até falar que não se compara comigo, você pode até falar que não se compara com ele, mas até que ponto?
A gente não se compara o tempo todo tentando ser pessoas melhores? O simples  fato de admirar alguém de certa forma é uma comparação com outras pessoas que não admiramos tanto assim.
E eu olhando pra ela, fuçando nas redes sociais dela, fico julgando o tempo inteiro, fico tentando adivinhar onde é que está a superioridade ou igualdade dela em relação à mim.
É claro que não é tão simples, as pessoas são diferentes e certas diferenças são incomparáveis.
Você deve estar me julgando nesse exato momento sobre como eu posso ser alguém tão terrivelmente julgadora. Mas olha aí você fazendo o mesmo.
A gente julga o tempo todo. Não são só pré-julgamentos, são simplesmente julgamentos. Isso pode se tornar algo ruim em um certo ponto, mas na real, é o que a gente faz. A gente julga se iria se dar bem ou não com tal pessoa, julga o jeito como ela se comporta com você e com os outros, mas não necessariamente de uma forma ruim. Vira problema quando começam a transformar esses julgamentos em bases para decidir as atitudes que serão tomadas diante da indivídua.
O meu ciúmes se baseia no fato de que eu possa não ser mais a sua pessoa preferida no mundo. Ou seja, a parcela de bajulação que eu recebia de você possivelmente terá que ser dividida entre essa sua nova amante.
Você deve estar pensando, mas porque isso seria tão ruim? Ser parte das suas duas pessoas favoritas no mundo...
Existe uma palavra chamada "exclusividade". Ser exclusivo é um ideal. Isso vem desde lá de longe quando me falavam que eu era uma pessoa única no mundo, especial. E a gente cresce tentando acreditar nisso até que chega alguém e consegue de certa forma te fazer sentir desse jeito.
Isso, mais uma vez, não é saudável..

Mas como, oh querida pessoa desapegada dos valores que lhe são atribuídos, eu vou me livrar dessa sina de querer ser alguém mais do que especial pra você? Quando você significa tanto pra mim? 
Eu digo como. Ao invés de esperar que eu receba essa admiração de fora pra dentro, vou começar a tentar me dar a devida admiração, de dentro pra dentro mesmo. 
HAHAHA ai como você é fofa, isso é tão auto-ajuda né? Adoro.

Não.
Isso é sobrevivência. Se não você vai querer morrer a cada vez que levar um fora de alguém que você ama. 
Lembrando que isso não é fácil, é um processo, como eu já falei no começo do texto. Entrando nesse processo as coisas vão melhorar progressivamente. Porque é assim que tem que ser. Independência é a matéria fundamental da confiança. 
Não começarei a apreciar minha própria miséria. 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Brasileiros: o melhor e o pior do Brasil


Introdução
Estou viajando há três semanas fora do país enquanto começam os protestos contra a Copa do Mundo no Brasil. Triste não poder participar, mas interessante ver a situação de fora, com mais perspectiva.
Parte 1
Ontem mostrei alguns vídeos para minha tia, com policiais reprimindo brutalmente os manifestantes, que se espantou e disse sobre quem lutava: "It's like being in a war zone without a gun" (É como estar numa zona de guerra sem uma arma). 
Parte 2
Antes de ontem estava incomodada com o contato frio e impessoal dos americanos. Sentindo falta daquele toque pessoal dos brasileiros, que até xingam os melhores amigos de FDP como manifestação de afeto.
Encontrei uma brasileira, amiga da minha tia, e foi o suficiente para tornar meu dia melhor. Sem apenas diálogos pré-estabelecidos de "oi, tudo bem, prazer em conhecer".
Parte 3
Não sou uma típica brasileira cheia de diálogos calorosos, de vez em quando até me irrito com eles. Mas agora estou sentindo falta daquele toque especial, que faz você se sentir mais humano.
Parte 4
Essa semana fui visitar uma universidade pública (maravilhosa), na qual os estudantes pagam uma fortuna para estudar a não ser que consigam bolsa. Deixei o carro num estacionamento público, e tive que pagar três reais por hora por isso.
Parte 5
Atualmente estudo numa universidade federal pública no Brasil, sem pagar nada por isso. Sou parte dos 3% da juventude que teve a sorte de conseguir uma vaga em universidade pública. Tostei nas salas de aula, passei fome, fiquei sem água para beber, assisti a aulas péssimas de professores sem didática, tive problemas com a biblioteca, com a internet, etc.  Está na hora de aproveitar meu verdadeiro potencial e partir. Mas qual país tem capacidade de ser mais justo, oferecendo iguais oportunidades a todos? O Brasil. Há grandes ideias por toda parte: universidades públicas (de verdade), o Enem e o SISU (te levam para qualquer lugar do país), o SUS, meia entrada para estudante...e outras para serem conquistadas, como o passe livre. O problema delas? A prática, por conta da qualidade e do pequeno número de pessoas que é capaz de atender atualmente.
Fim
Por que o Brasil não vai pra frente? Porque os brasileiros não querem. Querem ir para trás e copiar todo um estilo de vida estadounidense, na qual direitos (inclusive a liberdade) são restritos a quem tem dinheiro - isso quando não querem a volta da ditadura. Querem continuar passíveis de sofrer lavagem cerebral midiática e criticar manifestantes que estão arriscando suas vidas por um Brasil melhor (sem armas numa zona de guerra!). Eles sabem bem pelo que estão lutando, apesar de você não saber.

Oh, why?
Essa semana também estava tentando convencer alguém de que o trote do modo como o conhecemos deve ser extinto. É tudo antiquado demais (da Era Medieval), mas estamos culturalmente apegados a ele. 
Estamos culturalmente apegados à vida miserável. É a ideia de que sem sofrimento não há conquista. E se tirarem essa ideia de nós, se alguém falar que dá pra todos da população terem direitos garantidos independente de classe social (moradia, educação, saúde, transporte, alimentação, lazer, cultura), acho que dá tilt na cabeça dos brasileiros.

sábado, 12 de outubro de 2013

"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos"

Relacionamentos cada vez mais superficiais estão crescendo exponencialmente. Como os produtos, as pessoas estão também se tornando descartáveis. É a típica fala: "Por que se chatear com o fim de um relacionamento? Existem mais 7 bilhões de pessoas no mundo!" Oras, se chatear porque você estava com aquela pessoa específica por algum motivo, e ela é única. Se não deu certo, o fim desse relacionamento precisa ser aceito, mas justamente porque NÃO DEU CERTO, não porque aquela pessoa era uma qualquer, descartável, etc... Dizer que existem mais 7 bilhões de pessoas no mundo, além de ser ofensivo, não adianta de nada, já que é raro encontrar alguém que passou por uma desilusão e está aberto ao amor novamente. Tornou-se ordinário temer o amor. Qual seria a razão para isto? Nossa cultura ocidental dissemina o amor romântico, aquele vinculado ao romantismo e ao sofrimento (Shakespeare!). Ele está em todo lugar, dos filmes da Disney que você assistiu em VHS até as propagandas de margarina. Receita pra uma vida amorosa feliz segundo os contos de fadas: - um príncipe encantado - uma bela e submissa dama - 3 xícaras de chá de idealização - uma colher de sopa de drama - uma pitada de sofrimento por amor Tá ok, muitas pessoas já perceberam que os filmes da Disney que assistiam em VHS não foram uma boa influência para aquele romance da adolescência que durou meses e te fez prometer que não se apaixonaria (e, principalmente, não amaria) nunca mais. Don't get me wrong, I'm very romantic and love romance. But it is the reason so many people give up on love. Como alternativa ao irreal romantismo, existe o construtivismo, segundo o qual o amor não se baseia meramente num encontro de duas pessoas que pode dar certo ou não. Nesse caso, o amor é construído pelas pessoas, que vivem juntas um grande aprendizado. A frase do título é de Bertrand Russell, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1950. Além de excelente escritor, era um filósofo, pensador, matemático e, o ponto que interessa no momento, teve a capacidade de por em palavras um pensamento que tem rondado minha mente. Eu já temi o amor. Penso que todos que passaram por uma desilusão amorosa também. Demorei para perceber mas entendi que um coração partido pode se cicatrizar e voltar a cumprir sua função se nos permitirmos amar novamente. "Um relacionamento nunca deve ser a justificativa para uma frustração, e sim uma plataforma para o crescimento de duas pessoas que se amam, se apoiam e se incentivam". Todo esse discurso é muito bonito, mas por que vale a pena ter um compromisso (de afeto, antes de qualquer outro tipo) e sentir aquela sensação de fragilidade e dependência? Realmente não é fácil, mas quem já amou sabe que quando se está com a pessoa amada, nossas dúvidas, angústias e tristezas a respeito da vida momentaneamente desaparecem...pois se tornam insignificantes perante o amor compartilhado. Aquela crise existencial (por que existimos?) também deixa de ser importante. Lembre-se: se amar não fosse bom, não seria tão difícil terminar um relacionamento...e não deixe o medo te impedir de viver plenamente!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Você costumava me contar as coisas de um jeito diferente

O mundo é esquecido. Digo, ele se esquece facilmente. Queria poder tocar o que eu não sou mais, ouvir o que meu corpo me dizia naqueles instantes. Mas estarei eternamente presa no instante que me faz agora. Não que aquele seja um passado, já que essa coisa de passado ou futuro não existe. Aquele instante ainda é o que eu sou hoje, só não posso mais senti-lo. Todo esse preenchimento eterno do agora, não me satisfaz. Devo esperar para que um novo agora me faça melhor? E existe isso de novo agora? Só existe o agora. Esse agora que me detém, que me esvazia, que me sufoca na ânsia de perdê-lo. Porque não queremos nos esquecer? Queremos sempre respirar novamente os mesmos detalhes derradeiros. E isso me entristece. Quero levar todos meus agoras comigo, sem dissipar suas fragrâncias e, se tivesse todos eles comigo, não seria nada pois todos eles se esgotariam. A natureza é corrosiva. Minha existência dói, e se não doesse, eu não existiria.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Como uma Fenix, renasci

Ontem resolvi me desligar de todas as redes sociais. Um momento de crise existencial me atacou e eu precisava respirar. Exclui o whatsapp, achei que tinha desativado o Facebook e meu dia, pela primeira vez em muito tempo, foi calmo e tranquilo. Voltando da faculdade hoje, lembrei-me do que uma colega de trabalho me disse outrora: Sinto falta de comer aquela pipoca da faculdade! É uma frase tão idiota, mas que me deu um 'clic'. Vivemos enfurnados nas redes sociais e não paramos para experimentar sensações diferentes porque estamos acostumados com aquela mesma vidinha de sempre. E então quando aparece aquela pessoa que rompe com todas as barreiras, não está nem aí pros padrões, vive a vida intensamente ela é recriminada. Há um tempo atrás disse para uma amiga que tem muito medo de experimentar coisas novas: Hey, dane-se o que os outros pensam! Você pode, você é uma pessoa genial. Sou filha de um advogado super famoso na região e não é por isso que vou deixar de viver minha vida. Sei que muitos tomam conta da minha vida, mas não estou nem aí. Pelo menos um dia poderei dizer que realmente vivi, que cheguei nesse mundo e fiz tudo o que tinha vontade, e com isso criei experiências. Se você tem vontade, faça, se não vai morrer - literalmente- sem saber como teria sido se você tentasse. E aquilo vai te consumir, e não adianta dizer que não vai, porque vai. Então pare de pensar nas consequências e faça. Se for te fazer feliz, mesmo que por alguns segundos, faça. A gente tem que se arriscar, afinal " no pain, no gain." Basicamente, este foi meu discurso. E hoje eu percebi que não estava seguindo as minhas próprias palavras. Pela primeira vez na vida comecei a me preocupar com alguns palpites idiotas, com algumas opiniões inúteis. Sou uma pessoa sincera, e vivo sempre, sempre com o coração, nunca com a razão, porque acredito que o sentimento é algo muito mais forte do que a lógica e pode resolver problemas que esta, por sua vez, não consegue. E é por isso que hoje, depois de muito pensar e avaliar, eu renasci. Renasci das cinzas e espero que dessa vez seja sem interrupções.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nos trilhos dos instantes

As coisas que aconteceram com a gente ano passado embaçam tudo aquilo que aconteceu antes e durante. Mas por que me apego tanto a ele? Foi vivido para que pudéssemos estar onde estamos agora e, mesmo não estando feliz, não há nada que pudesse ter feito para que estivesse. O ano passado de vocês não foi o mesmo que o meu, óbvio. Existe alguma coisa de irrecuperável, de intensidade marcante que me faz querer tudo de novo e de novo. Como uma montanha russa frágil que só se pode andar uma vez. Depois de sair do carrinho ela quebra. Estou tentando juntar os pedaços até agora. Olhando pra minha vida, existiram outros anos passados como esse. Existiram temporadas de anos passados muito bons, mas nenhum foi essa montanha russa frágil, essa máquina alucinada de nostalgia. E eu que o ignorei tantas vezes até agora, o fiz querendo valorizar meu ano novo. Não consigo mais. Vocês são os únicos pedaços aproveitáveis que eu tenho dos destroços. Por favor não quebrem. Por favor, posso fazer o que for para que fiquem limpos, fortes, conservados. Só preciso de um pouco mais de vocês. Ou de um ano novo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pilares da sua ponte

As pessoas que você quer existem. Elas estão por aí. Você nem sempre vai encontrá-las, mas é loucura pensar o contrário. E essas pessoas têm pessoas, sempre tiveram, sempre terão. Não acredite que você será a mais importante delas e nem mesmo queira isso, você na grande maior parte das vezes não será, e se dê por satisfeito, afinal de contas, você as encontrou, as conheceu, e por mais que depois disso pareça que foi simples, não foi. Milhares, sim, milhares de coisas aconteceram no momento certo para que você pudesse entrar na vida delas do modo que entrou. Agradeça por isso. Se elas partiram depois de um tempo, não se desespere. Um dia você também vai partir da vida de outras e isso também não vai ser fácil para elas. Existe um motivo por trás das partidas, por mais confusos que sejam às vezes. Não desista de partir e muito menos de chegar. Lembre-se sempre: elas existem.