Pessoas.
Paro no meio da rua para observar pessoas.
Alguns podem achar estranha essa minha mania, mas é meu hobbie favorito.
Adoro imaginar em que elas estão pensando.
Por que aquele cara está correndo tanto, por que aquela moça está sorrindo tanto.
Olho para casais idosos, tentando imaginar a vida inteira deles, os obstáculos que eles enfrentaram, as brigas, as reconciliações...
É como se eu quisesse entrar na mente de cada um, para tentar roubar um pouquinho de suas experiências.
Em um certo momento observo uma mulher que anda triste, com o rosto voltado pro chão quando, de repente, ouve o celular tocar e, desesperadamente, o atende. Em um passe de mágica ela abre aquele sorriso! Contagia, sabe? Mas confesso que fico imaginando o porquê.
Realmente não sei o que me atrai nelas. Talvez a discrição de algumas, ou extravagância de outras. Só sei que me chamam a atenção. E muita.
Pessoas são encantadoras. Pessoas da rua, de um dia de passeio, após um dia trabalho ou estudo. Não importa. Elas são, simplesmente, pessoas.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
A barragem
Uma enchente inundou a minha vida e me deu de presente o desânimo. Me deixou em uma zona de conforto. Fico em um lugar seco e seguro, fugindo de toda aquela água turva e quente, por medo de me molhar e não gostar da sensação.
Uma hora ou outra vou ter que sair e entrar nessa água estranha, querendo ou não ela vai acabar me molhando. A enchente é rápida e minha zona de conforto não é tão isolada assim a ponto de me proteger de toda e qualquer sensação ruim que ela possa trazer.
Uma hora ou outra vou ter que sair e entrar nessa água estranha, querendo ou não ela vai acabar me molhando. A enchente é rápida e minha zona de conforto não é tão isolada assim a ponto de me proteger de toda e qualquer sensação ruim que ela possa trazer.
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