Começou a chover torrencialmente, mas não tinha jeito, assim que acabasse a aula teríamos que pegar aquele ônibus. Do contrário, esperaríamos mais uma hora e pouco para o outro chegar.
A primeira bondade do dia surgira. O professor, de bom coração que possui, emprestou-nos seu guarda-chuva. Não se importou caso se molhasse ao ir pra casa, apenas nos deu o objeto protetor.
Saímos correndo para pegar o ônibus mas, no caminho, surgiu uma ideia: pagar um táxi. Era isso, essa era a solução: um táxi.
Como de costume, encontramos as meninas que moram aqui em casa, por serem filhas dos caseiros, e lhes oferecemos carona, sem ter que pagar, é claro. Uma nem se manifestou, por não ter escutado, acredito. A outra disse que de modo algum aceitaria, que não precisava, iria de ônibus mesmo. Devido ao que a garota nos disse resolvemos ir de ônibus mesmo. Desistimos do táxi. Ela tinha razão, pra que gastar dinheiro à-toa? Não bastava o ônibus que, agora, estava em ótimas condições?
Durante o caminho, como de costume, apreciava as paisagens, o que de carro nunca o fiz. Lá estava eu, na quietude do momento, apreciando o verde quando, de repente, senti alguém me cutucando e dizendo:
- Olha lá, Ju! Olha, olha!
Sim, meus caros, era ela, a menina, aos beijos com um menino. Não me importei com o fato de ela estar "ficando" com outro menino, mas percebi o porquê da recusa de carona.
É, eu pensando que ela estava recusando o 'luxo', a mordomia, mas não, apenas dizia não porque já tinha planos.
Comecei a rir. Fôra tão inocente que tinha que rir. Agora teria que subir aqueles morros... Mas tudo bem, não me importava. Pelo menos tinha dado boas gargalhadas...
Um comentário:
shauashasuas meu deuss! essa foi boa.. PERDEU DE IR DE TAXI por dor na consciencia ta vendo só ahsuahasu..
mas querida amiga, todo mundo tem sempre um significado oculto por trás de todas as atitudes rs..
Postar um comentário