E ela olhou para aquele céu e lembrou-se daquela noite. Noite a qual o mesmo estava deslumbrante. A Lua estava mais que iluminada. Os planetas quase podiam ser vistos, tamanho era o brilho que emanavam.
Ao sair do carro, a brisa do mar chegava na casa e batia em seu rosto. Fria como aquela noite estava, seu corpo começou a temblar, mas ele saiu do carro e abraçou-a, fazendo com que aquele passasse a uma temperatura confortável.
Ao entrarem na casa, ele fez questão de mostrar a ela cada espaço do recinto. Cada quadro, cada objeto, cada foto.
Conversaram até amanhecer. Histórias antigas, atuais e futuras.
O Sol foi adentrando pela janela e ao meio dia resolveram sair para comer. Antes, pois, ele levou-a para conhecer o lugar.
Aquele verde a encantava. Parecia que estava em uma ilha. Um pequeno pedaço de terra e água barrada somente pelas montanhas e montes que ficavam ao seu redor. Não teve outra reação, senão abraçá-lo.
Voltaram para a casa e resolveram eles mesmos prepararem o almoço. Ele ligou o rádio. Ela começou a preparar a comida. Parecia que aquilo já fazia parte de uma longa rotina.
Almoçaram e logo foram para fora. Mesmo naquele frio, permaneceram na rede, abraçados. Pensando em suas vidas. Por um momento o silêncio dominou e espaço, e abriu espaço para o belo canto dos pássaros, acompanhado pelo ritmo do vento.
A Lua começou a exibir-se, já era tarde. Logo chegaram na casa dela. Despediram-se como sempre. Mal sabiam eles que era o último adeus.
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