Independente.
Invadiu meu espaço, criou-me expectativas, rodopiou meu mundo e ficou por lá.
Invencível, até que se prove o contrário. Não enxerga nenhuma porta de saída e nem pretende escapar tão cedo, o que me provoca e me aflige de um jeito estranhamente adocicado.
Possui intensidade, que muda de acordo com estímulos externos, involuntariamente.
Acaba fazendo parte de mim, o que não faz nenhum sentido. Já não sei se quem o criou fui eu ou se se criou sozinho em mim.
Possui uma quase vida quase própria, desconsiderando o fato de que depende de outros para continuar. Indesejável em muitos momentos e irritantemente incoveniente sempre.
Não peço por ele e nem busco, o normal é que venha sozinho. Haja tolice para tanta coragem.
Me impõe um universo inteiro de frustrações e mesmo assim se acha o dono da verdade. Não posso com ele por muito tempo. No final me coloca para baixo, em nocaute e não há nada que eu possa fazer.
Não me deixa esquecer, se recupera fácil.
Não há antídoto conhecido. Sou um caso perdido.
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