sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ação-Reação

            É antiga a agressão que as crianças sofrem na escola. Seja por serem mais novas que as demais, por apresentarem diferenças físicas ou até mesmo pela distinção do seu falar.
            Mas, atualmente, este ato de hostilidade tem sido tão corriqueiro que passou a ser estudado, e recebeu o nome de bullying.
            As "brincadeiras" passaram dos limites. Além de ter que aceitar o quão são diferentes, as crianças sofrem agressão física. A que ponto a sociedade foi chegar?
            Acredita-se, pois, que este fenômeno só tem se agravado devido ao que se chama de moda. Se uma menina, por exemplo, estiver um pouco acima do peso que é instituído pela sociedade como padrão de beleza, ela se torna motivo de chacota. Este tipo de agressão é, inclusive, pior do que a física pois, acima de tudo, ela interfere no fator emocional da pessoa e pode acarretar em mudanças de personalidade, problemas de saúde - como a anemia, bulimia ou anorexia -, além do comprometimento psicológico - depressão.
             Estudos comprovam que, geralmente, são os líderes das turmas os pioneiros a incentivar a provocação; e isso se dá pelos mais diversos motivos: por gostar de uma garota e ela não corresponder; pela pessoa ser fisicamente diferente; ou até mesmo por inveja do sucesso que o outro possa fazer e, futuramente, tomar seu lugar como líder.
            A solução seria a implementação de, ao menos, um psicólogo em cada instituto de ensino, seja privado ou público. Este profissional poderia ajudar promovendo a conscientização do paciente, além de diminuir a agressividade do mesmo.
           O local mais adequado seria a escola porque é ela quem constitui a personalidade do indivíduo e é um espaço onde pode ser exercida a tolerância, o respeito ao próximo e a cidadania; visando a resolução de conflitos característicos da sociedade.
           Tomadas as devidas providências, talvez ajudemos a novos intelectuais que, futuramente, poderão construir um Brasil melhor.

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